Tex terá edição Especial para seus 60 ANOS !

Além da revista mensal, hoje em seu número 469 (de novembro), o leitor tem ainda à disposição uma enxurrada de títulos como Tex coleção (reedições), Os grandes clássicos de Tex, Tex edição gigante (formato álbum), Tex edição ouro, Tex especial de férias, Tex edição histórica e Tex almanaque. Antes disso, ainda houve uma breve fase do gibi nos anos 50. De lá para ca , ele passou por quatro editoras: Rio Gráfica Editora (anos 50), Vecchi (anos 70).

Paixão nacional, pelo visto, é pouco para definir o relacionamento entre o Águia da Noite (seu apelido entre os índios navajos) e os leitores brasileiros. Porque nenhum outro personagem de HQ (excetuando-se o orgulho nacional Turma da Mônica) oferece tantos títulos no mercado brasileiro: nem Superman, nem Homem-Aranha, nem Batman, nem os X-Men.

Em cores Para comemorar tão ilustre ocasião, chegou recentemente às bancas a edição Tex especial 60 anos, com uma aventura em cores, escrita pelo atual roteirista oficial do personagem, Claudio Nizzi, com desenhos do fantástico Fabio Civitelli.

Tradutor há mais de uma década das revistas do Tex, o paranaense Júlio Schneider que na sua identidade secreta é advogado conta que a edição, lançada em setembro último na Itália, saiu quase simultaneamente aqui.

Antes mesmo de ir para a gráfica lá na Itália, o material veio para mim. Fui a primeira pessoa no mundo a ler a história. Até apontei um ou dois errinhos, corrigidos antes de a revista chegar às bancas de lá, relata, sem esconder o orgulho. Adequadamente, a história da edição revisita o passado de Tex, mais especificamente, seu relacionamento com a índia Lyllith, mãe do seu filho Kit. Há ainda matérias especiais do próprio tradutor e de Sergio Bonelli, filho de Giovanni e dono da editora que leva seu nome, a Sergio Bonelli Editore, a maior casa editorial especializada em HQs da Europa.

Uma das maiores autoridades do personagem no Brasil e dono de uma mítica gibiteca (já foi até objeto de reportagens), Schneider credita o sucesso do personagem no Brasil às histórias lineares com começo, meio e fim, ao mesmo tempo inteligentes e acessíveis. Para ele, a época do lançamento também ajudou: Em 1971, não existia muita opção de distração. E na TV e cinema, o que mais tinha era bangue-bangue. Todo mundo que lia Tex, gostava. Aí ele foi ficando. Talvez, se tivesse chegado mais adiante, ele não teria permanecido!

1 comentários:

Devorador de Livros disse...

Muito boa essa matéria mesmo! Tomara que tex continue por muito masi tempo!

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